segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Fazer ou não a biópsia embrionária na FIV?

Queridas, olá!

Mal fiz os exames para averiguar as prováveis causas do meu aborto e já estou pensando lá na frente! rsrs
Como já contei aqui, minha médica (especialista em reprodução humana) acha bem provável que meu aborto tenha ocorrido por anomalia genética (devido ao volume da vesícula vitelínica, veja aqui).
Andei pensando: comecei a tentar engravidar em fevereiro... Para isso, comprei aquele teste que confirma se está havendo ovulação, o "Confirme Fertilidade". Quando o exame apontava que meu período fértil estava iniciando, namorava dia sim, dia não (vale lembrar que o espermograma do meu marido está ok). Como não conseguia meu positivo, teve ciclo que treinamos todos os dias, coitado do meu maridinho haha. Só engravidei em julho e de um embrião provavelmente com anomalia cromossomial. Uma pergunta anda rondando minha cabeça: será que nos ciclos de tentativa que não deram certo a qualidade dos embriões era tão pobre que nenhum conseguiu evoluir ou mesmo se implantar? Como eu já tenho 39 anos, isso é uma possibilidade. Tenho que encarar que as pesquisas apontam que a qualidade dos óvulos está ligada à idade materna, quanto mais avançada, pior.
Sendo assim, embora tenha um custo muito alto se comparado ao valor do processo de fertilização em si, estou pensando seriamente em fazer a biópsia dos embriões que serão implantados, o tal PGD. Acredito que dessa forma as chances de perdê-los será reduzida... A médica me informou que somente os embriões com qualidade serão selecionados para implante... Mas isso não inclui avaliação dos cromossomos e sim a divisão celular, acredito eu. Quando a encontrar novamente, vou questionar quais os parâmetros que levam os geneticistas a avaliarem se um embrião é saudável ou não. Alguém aí sabe me responder isso? Se souber, comente, por favor. Como cada médico fala uma coisa, quero confrontar as opiniões. Ah, mais uma coisa que a médica me disse: que há uma chance de 7% de perder os embriões caso se remova uma célula para enviar para o PGD.
Resumindo, a comparação geral que faço é essa: melhor gastar um pouco mais e fazer o PGD nos embriões do que transferi-los e correr o risco de abortá-los por falha cromossomial. Se eu tranferir sem o PGD e abortar, certamente vou achar que fui imprudente.
Podem ter certeza que volto aqui para contar minha sabatina à médica haha.

Beijos!

Segue um link sobre o PGD:
http://www.clinicaconceber.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17&Itemid=4

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