sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Menstruei!

Queridas, olá!

Meu primeiro ciclo após o aborto iniciou hoje. Vou fazer um relato cronológico para ficar claro:

Do dia em que comecei a sangrar pelo aborto (09/09) até hoje (12/10), são 33 dias.
Do dia do fim do sangramento do aborto (19/09) até hoje (12/10), são 23 dias.

Li um artigo britânico que me incentivou a começar a tentar de novo rapidamente, só que vou aguardar ao menos os resultados dos exames de averiguação do causa do aborto. Fica a dica, hein! Quero ver barrigudinhas na área em breve! :)

Beijos!

O artigo:

"As mulheres que sofreram um aborto espontâneo não têm, necessariamente, de esperar um prazo de tempo para tentarem voltar a engravidar, revela um estudo britânico hoje publicado, que contradiz as recomendações médicas.
O estudo, realizado por investigadores da universidade escocesa de Aberdeen e publicado na revista médica British Medical Journal, demonstra que as mulheres que ficam grávidas seis meses depois de terem abortado espontaneamente têm mais probabilidades de ter uma gravidez normal e sem complicações do que as que adiam o momento.
A Organização Mundial de Saúde aconselha as mulheres que sofreram abortos naturais a esperarem seis meses para engravidarem de novo, enquanto o serviço britânico de saúde recomenda uma pausa de três meses.
Contudo, a investigação dirigida por Sohinee Bhattacharya comprovou que, fisicamente, não há nenhum impedimento para que as mulheres saudáveis fiquem grávidas quanto antes. Há, inclusive, vantagens, como o risco menor de haver outro aborto e a maior possibilidade de uma gravidez normal.
Sohinee Bhattacharya lembra que as mulheres que sofreram um aborto espontâneo arriscam-se mais facilmente a passar por outro e a terem também complicações numa nova gravidez.
A equipa da Universidade de Aberdeen analisou dados de 30 937 mulheres que acorreram aos hospitais escoceses entre 1981 e 2000: todas tiveram um aborto espontâneo e ficaram grávidas depois."


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Exames feitos! Bem, quase todos...

Queridas, olá!

Ontem fiz a coleta de sangue para os exames que vão averiguar as prováveis causas do meu aborto. Gente, encheram 11 vidrinhos daqueles, nossa!!! Tudo bem que não dói, realmente vc só sente a picada da agulha. Em todos os exames que fiz até hoje na minha vida, sempre ficava com um 'senhor' hematoma passadas algumas horas... Mas desta vez não! O técnico que fez a coleta massageou bastante antes de espetar a agulha, meu braço já tava ficando roxo com o aperto da borrachinha! rsrsrs Essa massagem durou uns 5 minutos, sem brincadeira... E quando a agulha foi espetada, ele travou bem meu braço para imobilizá-lo. Hoje nem consigo visualizar o furinho!!!! Parabéns ao profissional, que impressionante. Infelizmente não sei o nome dele, mas foi no Labs D'Or da Rua Pinheiro Guimarães, em Botafogo, e ele é o único homem que faz coleta. Para as amigas cariocas e com terrível medo de agulha, sugiro gastar um tempinho no trânsito e procurá-lo lá. Vale a pena!
Bem, o resultado mais demorado vai ser o do "Cariótipo da Banda G", só sai realmente após 30 dias, no meu caso, 5 de novembro. Então se vc está ansiosa para saber se há incompatibilidade entre vc e seu marido, faça o mais rápido possível.
Agora só falta a histeroscopia diagnóstica, que vou fazer pelo meu plano, desisti de fazer particular porque quando liguei para perguntar sobre custos, a atendente da Perinatal/Primordia já foi falando que a anestesia era paga a parte... Não é pelo preço e sim pelo fato de não terem me dado opção de ser sem anestesia... Gente, eu fujo de anestesia! rsrs Pelo que pesquisei, esse exame pode ser feito tomando apenas Buscopan 1 hora antes de ser realizado. Na minha opinião, anestesia só em último caso, pois a mesma exige bastante do nosso organismo de uma forma geral.
Beijos!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

FIV e a Síndrome de Down

Queridas, olá!

A cada dia que passa descubro uma coisa nova sobre a FIV.

Vejam:


Remédios usados em tratamentos de Fertilização In Vitro (FIV) em mulheres mais velhas podem aumentar os riscos de que elas tenham bebês com Síndrome de Down, dizem especialistas. Os cientistas já sabem que os riscos de uma mulher ter um filho com a condição aumentam em proporção direta à idade da mãe, especialmente a partir dos 35 anos de idade.
Agora, após um estudo pequeno envolvendo 34 casais, pesquisadores da Grã-Bretanha e Alemanha dizem suspeitar de que determinadas drogas usadas para estimular os ovários na FIV em mulheres mais velhas afetem o material genético dentro dos óvulos.
O estudo foi apresentado durante uma conferência da European Society of Human Reproduction and Embryology em Estocolmo, na Suécia. A equipe, do London Bridge Fertility, Gynaecology and Genetics Centre, em Londres, Inglaterra, e da Universidade de Bonn, na Alemanha, disse que serão necessárias mais investigações para confirmar sua hipótese.
Os pesquisadores dizem também não saber ao certo qual seria a magnitude do risco, mas acreditam que os remédios podem estar associados a outras anomalias genéticas.
A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético resultante da presença de três cópias do cromossomo 21 em vez de duas. Toda célula de um indivíduo com a condição contém 47 cromossomos em vez de 46. A condição é caracterizada por problemas de desenvolvimento mental e físico.
Estudo
Os 34 casais participantes haviam recorrido à técnica mais comum de reprodução assistida, a FIV. Todas as mulheres do grupo tinham mais de 31 anos e tomaram remédios que estimulam os ovários a liberar óvulos para a FIV.
Ao analisar os óvulos já fertilizados, os cientistas verificaram que alguns deles apresentavam erros genéticos. As anomalias encontradas poderiam resultar no fim da gravidez (por aborto natural) ou em nascimentos de bebês com distúrbios genéticos.
Uma análise mais detalhada de cem dos ovos que continham anomalias revelou que a maioria dos erros genéticos envolviam duplicações de cromossomos. Frequentemente, o erro resultou em uma cópia extra do cromossomo 21.
No entanto, os pesquisadores encontraram nos ovos fertilizados in vitro padrões de erros genéticos diferentes, e mais complexos, daqueles encontrados em casos clássicos de Síndrome de Down observados em bebês de mães mais velhas que engravidam naturalmente. Isto levou os pesquisadores a suspeitar de que o tratamento de FIV seria o responsável.
"Isto pode ser um indício de que a estimulação dos ovários estaria provocando alguns desses erros", disse Alan Handyside, diretor do London Bridge Fertility, Gynaecology and Genetics Centre e chefe do estudo.
"Já sabemos que esses remédios de fertilidade podem ter um efeito similar em estudos de laboratório. Mas precisamos trabalhar mais para confirmar nossas descobertas". Se mais testes confirmarem a hipótese da equipe, pode ser que médicos sejam mais cuidadosos ao recomendar esse tipo de tratamento, disse Handyside.
O grupo disse esperar que seu estudo possa também ajudar a identificar que mulheres se beneficiariam mais de técnicas de reprodução assistida que utilizam ovos doados em vez da FIV. Outro cientista envolvido no estudo, Joep Geraedts, da Universidade de Bonn, disse: "Isto (este estudo) já é um grande passo adiante que ajudará casais que têm esperanças de uma gravidez e nascimento saudáveis a alcançar isso".
Repercussão
Comentando o estudo, o especialista britânico em fertilidade Stuart Lavery, médico do Queen Charlotte''s Hospital, em Londres, disse: "Há um grande aumento no número de mulheres com idade mais avançada se submetendo a tratamentos por FIV".
"Anteriormente, achávamos que essas anomalias nos cromossomos estavam associadas à idade do ovo". "O que esse trabalho mostra é que muitas das anomalias não são aquelas convencionalmente associadas à idade. (O estudo) aumenta a preocupação de que algumas das anomalias estejam relacionadas ao tratamento".
"Não está muito claro se a medicação em si estaria afetando a qualidade do óvulo ou se a medicação estaria apenas reforçando o problema e excluindo óvulos que o sistema de controle de qualidade da natureza teria descartado (no processo natural de engravidamento)".

Fonte: Terra

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estou confusa quanto à FIV agora...

Meninas... Estou confusa! Muito! Como estou com tempo, andei pesquisando em cima de relatos de mulheres no e-family, vejam aqui. Não gostei nadinha do que li. Me parece que a FIV é mais mal sucedida do que bem... E o pior: os motivos raramente são revelados. Rios e rios de dinheiro e quando o sucesso chega, nos raros casos, é lá pela 6ª vez em diante.
Aí todo mundo (inclusive médicos) me fala que, como foi meu primeiro aborto, deveria tentar "au naturel"... Mas eu fico naquela: e se vier outro problema cromossomial, vou ter que "engolir" outro aborto? Me afastar novamente do trabalho e encarar a triagem médica angustiante? Não, não quero isso. Por outro lado, há grandes chances da FIV falhar... Beco sem saída. Não sei o que pensar, sinceramente. Vou fazer os exames solicitados e repensar tudo. Se alguma boa alma tiver uma luz para me dar, aceito! rsrs

Beijos

Atualizando sobre PGD

Meninas, vou pirar! rsrs

Soube que estão fazendo PGD no exterior no 5º dia de vida do embrião e estão encontrando erros! Imagine aqui, que é feito no 3º dia... É o seguinte: parece que uma aparente anormalidade deve ser revista, pois a análise é feita a partir de uma célula... Pode ser que as outras prevaleçam e 'revertam' o caso.
Bem, olhem estes artigos e reflitam... Porque o PGD é beeeem caro!






Fazer ou não a biópsia embrionária na FIV?

Queridas, olá!

Mal fiz os exames para averiguar as prováveis causas do meu aborto e já estou pensando lá na frente! rsrs
Como já contei aqui, minha médica (especialista em reprodução humana) acha bem provável que meu aborto tenha ocorrido por anomalia genética (devido ao volume da vesícula vitelínica, veja aqui).
Andei pensando: comecei a tentar engravidar em fevereiro... Para isso, comprei aquele teste que confirma se está havendo ovulação, o "Confirme Fertilidade". Quando o exame apontava que meu período fértil estava iniciando, namorava dia sim, dia não (vale lembrar que o espermograma do meu marido está ok). Como não conseguia meu positivo, teve ciclo que treinamos todos os dias, coitado do meu maridinho haha. Só engravidei em julho e de um embrião provavelmente com anomalia cromossomial. Uma pergunta anda rondando minha cabeça: será que nos ciclos de tentativa que não deram certo a qualidade dos embriões era tão pobre que nenhum conseguiu evoluir ou mesmo se implantar? Como eu já tenho 39 anos, isso é uma possibilidade. Tenho que encarar que as pesquisas apontam que a qualidade dos óvulos está ligada à idade materna, quanto mais avançada, pior.
Sendo assim, embora tenha um custo muito alto se comparado ao valor do processo de fertilização em si, estou pensando seriamente em fazer a biópsia dos embriões que serão implantados, o tal PGD. Acredito que dessa forma as chances de perdê-los será reduzida... A médica me informou que somente os embriões com qualidade serão selecionados para implante... Mas isso não inclui avaliação dos cromossomos e sim a divisão celular, acredito eu. Quando a encontrar novamente, vou questionar quais os parâmetros que levam os geneticistas a avaliarem se um embrião é saudável ou não. Alguém aí sabe me responder isso? Se souber, comente, por favor. Como cada médico fala uma coisa, quero confrontar as opiniões. Ah, mais uma coisa que a médica me disse: que há uma chance de 7% de perder os embriões caso se remova uma célula para enviar para o PGD.
Resumindo, a comparação geral que faço é essa: melhor gastar um pouco mais e fazer o PGD nos embriões do que transferi-los e correr o risco de abortá-los por falha cromossomial. Se eu tranferir sem o PGD e abortar, certamente vou achar que fui imprudente.
Podem ter certeza que volto aqui para contar minha sabatina à médica haha.

Beijos!

Segue um link sobre o PGD:
http://www.clinicaconceber.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17&Itemid=4

Histeroscopia diagnóstica

Queridas, olá!

Na próxima quarta-feira, 03/10/12,  tenho uma entrevista com o ginecologista que vai fazer minha histeroscopia diagnóstica. Sim, antes de realizá-la é necessário uma entrevista com o médico responsável pelo procedimento. Atentem para isso!
Sou marinheira de primeira viagem (espero que seja a última!) em aborto e esse é um dos exames que estou fazendo para investigar as prováveis causas. Quem quiser mais detalhes, leia o post "Exames para averiguar prováveis causas do aborto".

Então é isso, na quarta eu volto para dizer como foi.

Beijos!

Atualizando (data: 20/11/12): ainda não fiz a histeroscopia. Já estava tudo agendado, mas menstruei e acabei não indo. Como meu exame para CA 125 deu normal, minha médica permitiu que eu fizesse a histeroscopia apenas quando eu decidir pela FIV, ou seja, ainda vou ter que aguardar os 3 meses que me "dei" para tentativas naturais.